Observei uma criança que teimava estar com a razão em certo caso, enquanto seus parentes adultos insistiam que era diferente. Obviamente os adultos estavam com a razão diante das afirmações fantasiosas da criança, porém, a tratavam praticamente como um adulto, repreendendo-a.
Em outra ocasião, a mesma criança era ensinada por seus pais a respeito de como lidar com o dinheiro.
Foi interessante notar que os adultos que a reprimiam antes eram os mesmos que agora a achavam tão fofinha e merecedora de gentil atenção ao ponto de disponibilizarem suas próprias dicas financeiras de boa vontade.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkz0b1a7FN6dY9F-P3RhqfGhe7596gvmD6_PIU8frBj9CxRwOHILQn5L7e6KS_udxo-SKtzWEmwjjQaniH3CxNaABkVH5dMjaYUy-ilIx0u5pukCr-J8jfuRgxLiEPON1aIYIpgEodwyQ/s320/vida_life.jpg)
No primeiro caso o adulto defendia sua opinião ao mesmo tempo que a criança enquanto que no segundo caso o adulto continuava querendo ensinar, mas agora encontrava alguém disposto a aprender.
Talvez não tenha nada a ver com a criança, mas com a postura de aprendiz (leia mais a respeito).
Aprendi com meu pai que o melhor jeito de fazer uma criança parar de chorar é atrair a atenção dela para outra coisa, de preferência algo novo para ela, porque neste instante ela fica curiosa em conhecer e entra num estado de aprendizado, deixando certas criancices de lado para aprender e crescer.
O problema com os adultos é pensarem que já dominam determinado assunto. No instante em que agem assim, anulam sua capacidade de aprender e tendem a perder tempo com discussões inúteis.
É triste imaginar que não há mais nada a alcançar. E se não houver mais nada para aprender, não haverá mais prazer em viver.
Quer recuperar o gosto pela vida? Recupere a vontade de aprender.
Que sejamos eternos aprendizes, cujo alvo maior é assimilar o máximo possível da pessoa de Jesus ainda nesta vida, demonstrando no amor aos outros, a nossa maturidade. Nisto está o desafio e o prazer de viver.
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